O corante natural púrpura tírea era tão dispendioso — obtido da glândula anal de um pequeno crustáceo do Mediterrâneo, e sua produção era uma especialidade da antiga cidade fenícia de Tiro — que seu uso era restrito à realeza. Os crustáceos, além de muito pequenos, forneciam pequenas quantidades do corante. Portanto, o preço era muito alto. Antes de 1856, os únicos corantes que existiam para tecidos eram os encontrados na natureza.
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A cidade mais antiga habitada continuamente é Damasco, Síria, que data aproximadamente de 2000 A.C.
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As ricas minas de estanho de Cornualha, no extremo sudoeste da Inglaterrá, foram escavadas no século treze A.C. pelos fenícios, à procura do metal necessário para fabricar o bronze. Em mais de 3.000 anos de mineração, cerca de três milhões de toneladas já foram extraídas das minas dessa região, e ainda não estão esgotadas. (A grande contribuição dos navegadores do leste do Mediterrâneo — o nome “fenício” foi dado pelos gregos aos canani- tas que viviam na costa — foi um alfabeto, mais tarde adaptado pelos gregos.)
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O navegador fenício Hanno foi o primeiro a circunavegar a África. Realizou essa façanha mais ou menos em 500 A.C. Observou que na extremidade sul da África o sol do meio-dia brilhava no norte. Isto pareceu ridículo a Heródoto, o historiador grego que relatou o que Hanno dissera; entretanto, esta mesma história prova que Hanno realmente circunavegou a África. Jamais poderia ter imaginado o sol brilhando na parte “errada” do céu se não o tivesse visto.
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Embora a cultura suméria tivesse sido importante, na região onde hoje é o Iraque, o homem moderno só veio a saber da existência dos sumérios há pouco mais de um século, quando foi descoberto o palácio do sacerdote-governador da Gudéia. Os sumérios foram praticamente os inventores da civilização, no quarto e quinto milênios A.C.: transporte sobre rodas, astronomia, matemática, empreendimentos comerciais, construções de tijolos em grande escala e escrita. E então, os sumérios e sua língua desapareceram. Não foram mortos e não se extinguiram; provavelmente apenas deixaram de se considerar sumérios. Em 1900 A.C. não existia mais esta civilização.
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Os povos antigos não sabiam quase nada sobre marés porque estas praticamente não existem no Mediterrâneo. O primeiro grego a relatar o movimento das marés foi o explorador Pitéias, que esteve no Atlântico Norte em 270 A.C. Mesmo assim, quando Júlio César invadiu a Britânia, dois séculos mais tarde, perdeu muitos navios por não tê-los ancorado a uma distância prudente da costa. Não lhe ocorreu calcular o movimento das marés.
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A história mais conhecida sobre Arquimedes é que, quando descobriu o princípio da flutuação, enquanto tomava banho, saiu correndo nu pelas ruas de Siracusa gritando “Eureka! Eureka!” (“Descobri! Descobri!”). Não é de admirar que tivesse feito isso. Os gregos habitualmente faziam exercícios em público, sem roupas, e o espetáculo de um homem nu nada significava para eles.
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Escavações feitas em Ur, no Iraque, demonstram que o dilúvio descrito na Bíblia pode ter sido uma enchente dos rios Tigre e Eufrates, em uma área de aproximadamente 600 quilômetros de comprimento e 200 quilômetros de largura. A água subiu, submergindo cidades inteiras e depositando uma camada de argila de 30 metros de profundidade. Para os sobreviventes, provavelmente pareceu que o mundo todo fora inundado.
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O espetáculo mais estranho para as tropas de Tutmés I, rei do Egito em 1525 A.C., ao invadirem a Síria e Carchemish, no Eufrates superior, foi sem dúvida o Nilo “caindo do céu” e o rio que “correndo para o norte ia para o sul”. Os soldados eram das terras sem nuvens do Nilo, e ficaram fascinados ao ver a chuva (o Nilo caindo do céu) e intrigados com a direção das águas do Eufrates. O Nilo corre para o norte, portanto “norte” para os egípcios significava “rio abaixo”, e naturalmente viram o Eufrates correndo “de trás para diante”.
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Os antigos egípcios registraram os nomes dos arquitetos que construíram as pirâmides. O primeiro grande arquiteto, Imhotep — que viveu há quase 5.000 anos atrás —, é o primeiro cientista cujo nome é conhecido na história em nossos dias. A China, a Suméria e a Babilônia não registraram os nomes dos seus primeiros arquitetos.
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A mais antiga construção feita pelo homem, ainda de pé, é o edifício central da mastaba (um túmulo de reis) de 4.600 anos, construída em Sakkara, Egito, em honra do Rei Zoser, primeiro governante da Terceira Dinastia. A base de aproximadamente 120 por 100 metros suporta seis mastabas de tamanho decrescente, uma sobre a outra, chegando a uma altura total de quase 60 metros. A pirâmide é circundada por estruturas menores, e um muro alto feito de painéis de calcário trabalhados encerra o conjunto. A área total é de 600 metros de comprimento e 300 metros de largura.
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Eram necessários todos os homens de uma cidade para movimentar os 4.000 remos do maior navio (140 metros de comprimento por 19 metros de largura) construído pelo Rei Ptolomeu IV do antigo Egito; seu passatempo era a construção de imensos navios. Por serem pesados e de difícil manejo, os navios que construíam em geral não eram usados.
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Quando Amenotep III morreu (cerca de 1372 A.C.), rei sob cujo governo o Egito alcançara o máximo de prosperidade, foi construído um esplêndido templo em sua horna. Uma das duas estátuas de Amenotep que ladeavam o templo emitia um som agudo após o pôr-do-sol. Aparentemente, os sacerdotes de Amon inventaram um mecanismo para impressionar os espíritos simples.
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O preparo das múmias do Egito não incluía nenhum tipo de preservativo secreto e desconhecido. Eram usadas substâncias comuns — como cera de abelha, óleo e sal. O processo contudo era complicado e podia levar até setenta dias. Para se tornar à prova d’água, o corpo era envolvido em ataduras cobertas com cera. A palavra persa para cera era mum. A palavra árabe era mumia.
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Em 8000 A.C. — ou seja, 500 anos antes do aparecimento da agricultura na região nordeste do rio Tigre — não havia provavelmente mais de 8 milhões de habitantes em toda a Terra. Hoje este número é pouco mais do total de habitantes da cidade de Nova York.
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Uma das sete maravilhas do mundo era o farol do porto de Alexandria, com 60 a 200 metros de altura. (Não existe uma descrição exata do farol e as estimativas atuais de sua altura variam entre os dois números citados.) Terminado mais ou menos em 280 A.C., foi desenhado por Sostratus de Cnidus, que construiu também o grande pórtico de colunas sobre o porto de Cnidus. Dentro do farol ardia constantemente um fogo de lenha que podia ser visto a uma distância de 35 quilômetros, para orientar a navegação no Mediterrâneo. Sobre o farol havia uma grande estátua do deus do mar, Poseidon. Foi destruído por um terremoto no século quatorze.
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Os antigos egípcios acreditavam que quarenta e dois demônios estão presentes no último julgamento de todo ser humano. O número quarenta e dois representava os distritos do Egito, o que significava que cada demônio podia reclamar pelo menos uma alma, por ter conhecimento pessoal da sua vida no distrito onde vivera.
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Nas antigas cidades da Mesopotâmia não havia serviço de recolhimento de lixo. Este acumulava-se nas ruas e era amassado pela passagem dos homens e animais. À medida que as ruas ficavam mais altas, os assoalhos das casas tinham de ser elevados com camadas adicionais de argila.
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Nas escavações feitas próximo à cidade de Nínive foram descobertos dados de jogo.
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Alexandre, o Grande poupou uma casa quando capturou Tebas em 335 A.C. A cidade não se rendeu e Alexandre mandou que fosse ccmpletamente arrasada. Entretanto, por ser amante da poesia, poupou a casa onde vivera o poeta Píndaro, mais de um século antes.
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A primeira pessoa que, segundo se sabe, colocou em ordem cronológica os acontecimentos a paritr do nascimento de Cristo foi o Venerável Bede, um estudioso inglês que escreveu em 700 D.C.
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Embora vivendo na costa do Mediterrâneo, os egípcios não eram navegadores. Contentavam-se em navegar pelo rio, “mãe de todos os rios”, o Nilo. No reinado de Snofru, embarcações com 50 metros de comprimento viajavam pelo Nilo. Os navios de Colombo, que cruzaram oceanos, tinham a metade deste comprimento.
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A arte de desenhar mapas é mais antiga do que a arte da escrita. Muitos povos que não possuíam escrita, inclusive os esquimós, índios americanos e habitantes das ilhas Marshall, desenhavam diagramas das áreas que lhes eram familiares. O mais antigo mapa conhecido, hoje no Museu Semítico de Harvard, é um tablete de argila dos babilônios, de 2500 A.C.
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Em todo o período de dois mil anos coberto pelo Velho Testamento, cada nome citado é original; não existem repetições, como por exemplo filhos com nomes dos pais.
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Uma das causas da rebelião dos macabeus, em 166 A.C., foi a construção de um ginásio para esportes, em Jerusalém, pelo rei selêucida Antióquio IV — “um local para exercícios, sem roupas”. Os judeus chocavam-se extremamente com a nudez em público.
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O único registro escrito conhecido da história dos maias é um conjunto de três códices escritos com hieróglifos em papiro.
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Foram encontradas tábuas manuscritas da antiga Assíria, do ano 2800 A.C., onde se lê: “Nossa terra tem se degenerado nestes últimos tempos. Há sinais de que o mundo caminha rapidamente para o seu fim. Suborno e corrupção são práticas comuns.” Mais de 2.000 anos mais tarde, Sócrates lamentava: “As crianças são agora tiranos. . . Já não se levantam quando os mais velhos entram. Discutem com os pais, conversam na presença das visitas, enchem-se de guloseimas à mesa, cruzam as pernas e são verdadeiros tiranos para com seus mestres.” E Platão escreveu sobre seus alunos: “O que está acontecendo com os nossos jovens? Não respeitam os mais velhos, desobedecem os pais. Ignoram as leis. Fazem desordens na rua, deixando-se entusiasmar com falsos conceitos. Sua moral está decaindo. O que será deles?”
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Quando o historiador grego Heródoto visitou as três pirâmides de Gisé, nas proximidades da atual cidade do Cairo, cerca de 2.430 anos atrás, viu como qualquer outro viajante — apenas uma atração turística. Já nesse tempo as pirâmides tinham mais de dois mil anos.
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O povo de Minos na antiga Creta, por volta do ano 2000 A.C., tinha um sistema de encanamento bastante avançado. Em escavações feitas no palácio de Knossos, em 1899, foram encontrados sistemas de escoamento, canos e um vaso sanitário com descarga.
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O cidadão mais notável de Siracusa no século III A.C. era o grande cientista e matemático dos tempos antigos, Arquimedes, de quem ainda existem nove dos seus famosos tratados sobre geometria e hidrostática. Quando o cônsul romano Marcelo conquistou Siracusa, na Sicília, ordenou a seus homens que Arquimedes fosse poupado. Entretanto, o sábio foi atravessado por uma espada ao pedir a um soldado romano que não destruísse as figuras geométricas que traçara na areia.
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A primeira tentativa de que se tem notícia para aniquilar a personalidade de alguém foi no Egito. Tutmés III, tendo sido afastado do poder pela faraó Hatshepsut, tentou apagar sua memória mandando transformar em pó as suas estátuas e raspar seu nome de todos os edifícios públicos, após sua morte.
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Um papiro egípcio datado de 1850 A.C. nos dá o primeiro registro de um método para evitar a gravidez. Consistia em colocar na vagina um preparado de mel, soda, excremento de crocodilo e uma espécie de substância gelatinosa. (Dava resultado — afugentava os homens.)
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Os espartanos que apresentassem defeito físico ao nascerem eram abandonados para que morressem à míngua. Os que eram perfeitos eram separados das mães aos sete anos de idade e criados em quarté para viver a 'vida espartana'
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O único registro escrito conhecido da história dos maias é um conjunto de três códices escritos com hieróglifos em papiro.
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Foram encontradas tábuas manuscritas da antiga Assíria, do ano 2800 A.C., onde se lê: “Nossa terra tem se degenerado nestes últimos tempos. Há sinais de que o mundo caminha rapidamente para o seu fim. Suborno e corrupção são práticas comuns.” Mais de 2.000 anos mais tarde, Sócrates lamentava: “As crianças são agora tiranos. . . Já não se levantam quando os mais velhos entram. Discutem com os pais, conversam na presença das visitas, enchem-se de guloseimas à mesa, cruzam as pernas e são verdadeiros tiranos para com seus mestres.” E Platão escreveu sobre seus alunos: “O que está acontecendo com os nossos jovens? Não respeitam os mais velhos, desobedecem os pais. Ignoram as leis. Fazem desordens na rua, deixando-se entusiasmar com falsos conceitos. Sua moral está decaindo. O que será deles?”
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O povo de Minos na antiga Creta, por volta do ano 2000 A.C., tinha um sistema de encanamento bastante avançado. Em escavações feitas no palácio de Knossos, em 1899, foram encontrados sistemas de escoamento, canos e um vaso sanitário com descarga.
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O cidadão mais notável de Siracusa no século III A.C. era o grande cientista e matemático dos tempos antigos, Arquimedes, de quem ainda existem nove dos seus famosos tratados sobre geometria e hidrostática. Quando o cônsul romano Marcelo conquistou Siracusa, na Sicília, ordenou a seus homens que Arquimedes fosse poupado. Entretanto, o sábio foi atravessado por uma espada ao pedir a um soldado romano que não destruísse as figuras geométricas que traçara na areia.
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A primeira tentativa de que se tem notícia para aniquilar a personalidade de alguém foi no Egito. Tutmés III, tendo sido afastado do poder pela faraó Hatshepsut, tentou apagar sua memória mandando transformar em pó as suas estátuas e raspar seu nome de todos os edifícios públicos, após sua morte.
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Um papiro egípcio datado de 1850 A.C. nos dá o primeiro registro de um método para evitar a gravidez. Consistia em colocar na vagina um preparado de mel, soda, excremento de crocodilo e uma espécie de substância gelatinosa. (Dava resultado — afugentava os homens.)
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Originalmente, o mês de fevereiro tinha vinte e nove dias todos os anos. No ano 8 A.C. o imperador romano Augusto mudou o nome do mês de trinta dias, Sextilis, para agosto, em sua honra. Tirou um dia de fevereiro para que seu mês tivesse o mesmo número de dias que julho, assim chamado em honra de Júlio César.
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Os templos egípcios de Abu Simbel, que foram levados para outro lugar na década de 1960 para escapar às águas do Nilo represadas em Assuã, foram construídos em 1.050 blocos de pedra, levados ao topo do rochedo e encaixados uns nos outros. Os templos estão hoje exatamente como eram há 3.000 anos, apenas em lugar mais alto.
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Uma das sete maravilhas do mundo antigo, o templo de Artêmis, em Éfeso, foi destruída em outubro, 356 A.C. — um caso de incêndio provocado. Quando prenderam o culpado e perguntaram por que fizera aquilo, respondeu que queria seu nome imortalizado pela história. O homem foi executado e seu nome retirado de todos os registros e jamais pronunciado. Mas, conseguiu afinal; sabemos seu nome: Herostrato.
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As primeiras agulhas foram feitas pelo homem de Cro-Magnon há 30.000 anos. As agulhas eram de osso e tinham orifícios para enfiar uma espécie de linha, provavelmente feita de músculos de animais. Portanto, o homem de Cro-Magnon usava roupas de pele de animais costuradas.
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Embora Vénus seja um planeta inconstante — é ao mesmo tempo estrela da manhã e estrela da tarde —, sua trajetória foi calculada pelos maias com um erro de apenas quatorze segundos por ano.
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A famosa pirâmide inclinada era o túmulo de Snofru (cerca de 2780 A.C.), último rei da Terceira Dinastia do antigo Egito. Snofru construiu também a primeira pirâmide verdadeira, e seu filho Quéops construiu a Grande Pirâmide. Uma pirâmide verdadeira é a que possui faces inclinadas contínuas. A pirâmide inclinada tem a forma de um rombóide — isto é, em um ponto, mais ou menos na metade da sua altura, o ângulo de inclinação diminui abruptamente, fazendo com que pareça “inclinada”.
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O maior soldado dos tempos antigos, Alexandre (356-323 A.C.), foi torturado pelo maior pensador, Aristóteles.
Texto de Isaac Asimov em "O Livro de Fatos",, 4ª edição, tradução de Aulyde Soares Rodrigues, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1981, excertos pp. 453-461. Digitalizado, adaptado e ilustrado para ser postado por Leopoldo Costa.
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