3.28.2011

A HISTÓRIA PECUÁRIA DE BARRETOS

Leopoldo Costa
Rua 20 na década de 1940
O município de Barretos foi uma das primeiras áreas a ser ocupada na porção do território paulista delimitada pelos rios Pardo, Turvo e Grande.

A ocupação começou no início do século XIX, com a chegada de Minas Gerais, dos descendentes dos bandeirantes que haviam partido de São Paulo e Taubaté em busca das jazidas de ouro e com a sua exaustão, decidiram buscar novas oportunidades estabelecendo-se na região fértil entre os três rios (Grande, Pardo e Turvo), onde desenvolveram plantações de milho, feijão e mandioca para subsistência e exploraram uma incipiente criação de gado.

Os pioneiros desbravadores atravessaram o rio Pardo onde foi estabelecida a fazenda Santo Inácio, cuja área se estendia desde o Morro do Chapéu, atual Morro Agudo, até as barrancas do rio Pardo.

Em 1831, os irmãos Francisco José Barreto e Antonio Barreto, que eram capatazes de prósperos fazendeiros mineiros, juntamente com suas famílias, procedentes das proximidades de Poços de Caldas (MG), chegaram à região, tomando posse de glebas de terras que receberam como pagamento por serviços prestados a seus patrões.
Organizaram as fazendas Fortaleza, Monte Alegre e Posse Seca todas às margens do córrego Pitangueiras.

A fazenda Fortaleza era a maior e tinha 11.364 hectares. Os Barreto construíram as casa-sedes das suas fazendas em 1845. Em 25 de agosto do mesmo ano, como pagamento de promessa, decidiram delimitar uma gleba de 82 alqueires e doar a área a Cúria para a construção de uma capela que teria como orago Divino Espírito Santo, que passou a denominar-se ‘Patrimônio do Divino Espírito Santo’.

No mesmo ano foi construída a primeira capela e dois anos depois, em 1847 foi instalada a freguesia (lei nº. 42, de 16 de abril de 1847). Foi implantado um inusitado plano urbanístico para a época: a Cúria mandou preparar uma ‘planta da cidade’, organizando-a em quadras quase geometricamente iguais, no local escolhido para ser povoado.  As vias entre as quadras foram denominadas arbitrariamente ‘avenidas’ que  mais tarde teriam números ímpares e ‘ruas’ que mais tarde teriam números pares, o que facilita sobremaneira a localização de um endereço. Uma versão moderna e melhorada foi implantada em Brasília por Lúcio Costa. As áreas não consideradas urbanas foram divididas em 'datas', abrangendo a totalidade do patrimônio.

Foram os irmãos Barreto e suas famílias que estabeleceram a criação de gado na região. A atividade prosperou bastante depois de um violento incêndio de vários meses que aconteceu no verão/outono de 1870/1871. As condições meteorológicas que provocaram o incêndio foi o rigoroso inverno de 1870, com fortes geadas que deixou ressequida a vegetação. Aconteceu então o grande incêndio (talvez proposital) que calcinou  pastagens e matas,  só terminando de queimar quando alcançou as barrancas dos rios. Com a chegada da primavera e do período chuvoso, brotou uma abundante pastagem natural ajudada pela qualidade das terras, propiciando condições excelentes para a engorda de gado. O grande incêndio que destruiu a floresta nativa facilitou também a formação de novas fazendas (não precisava desmatar) atraindo assim novos colonizadores, principalmente do sul de Minas Gerais para uma extensa área da qual Barretos tornou-se principal polo.

Outro motivo da ocupação da região de Barretos, assim como dos municípios próximos, de Franca, Batatais e Morro Agudo foi a abertura do caminho de São Paulo para as minas de Goiás, que atravessava a região. Grande quantidade de pessoas interessadas em explorar ouro e obter riqueza fácil percorria este caminho. Muitos desistiam e estabeleciam fazendas de criação de gado e lavouras, com o intuito de ganhar algum dinheiro fornecendo alimentos para os mineradores.

Barretos foi elevado a município pela lei nº 22 de 10 de março de 1885. A lei nº 1021 de 6 de novembro de 1906, mudou o nome de Espírito Santo de Barretos para Barretos que desde 1897 já era adotado, já o decreto nº 98 de 26 de novembro de 1890, criou a Comarca de Barretos.

Um marco importante da história de Barretos foi o dia 25 de maio de 1909, quando foi inaugurado o ramal da ‘Companhia Paulista de Estrada de Ferro’. Em dezembro do ano anterior os trilhos foram testados e entrava na estação a primeira locomotiva com o trem de lastro.

Os diretores da 'Campanhia Paulista de Estradas de Ferro'' no mesmo ano em que os trilhos atingiram a cidade, solicitaram ao governo do estado a instalação de um Posto Zootécnico em Barretos, que só foi implantado em 1911. Também fizeram um contrato com a ‘São Paulo Railway’ para conseguir usar seu trecho de ferrovia (de Jundiaí a estação da Luz) para poder trafegar com seus vagões boiadeiros e vagões de carne de Barretos para a capital paulista, como também com a 'Central do Brasil' para de São Paulo, poder chegar até ao Rio de Janeiro.
Inauguração da Companhia Frigorifica e Pastoril (1913)
Um dos maiores acionistas da 'Companhia Paulista de Estrada de Ferro', o conselheiro Antonio Prado encaminhou uma solicitação à prefeitura de Barretos para a construção de um matadouro frigorífico, o que foi obtido no dia 16 de outubro de 1909 pela lei municipal nº 42 com exclusividade por 40 anos. Para o desenvolvimento do empreendimento foi criada em 11 de abril de 1910 a ‘Companhia Frigorífica e Pastoril'. A construção do frigorífico durou três anos e ficou a cargo de uma empresa francesa especialista na construção de grandes indústrias.


Foi inaugurado em 1913 e tinha a capacidade para abater 500 cabeças de bovinos por dia. Para propiciar a manutenção deste abate diário, o frigorífico contratou agenciadores de gado em Goiás e no Triângulo Mineiro que adquiriam até gado magro que era engordado nas fazendas que a empresa adquiriu na região para esta finalidade. Começou assim a fama que Barretos ganhou de ser um centro de engorda de bois, que permaneceu até a década de 1950.

Em 1914, saiu deste frigorífico a primeira remessa experimental de carne congelada para a Inglaterra. Foi a primeira exportação de carne congelada do Brasil.

Em 1919 a 'Companhia Frigorífica e Pastoril' arrendou o frigorífico para a ‘Brazilian Meat Company’, pertencente ao Grupo Vestey da Inglaterra que em 1923,  comprou o frigorífico reformou e trocou o nome para ‘Frigorífico Anglo’, começando a funcionar com o novo nome no ano seguinte. Durante o seu longo tempo de atividade, pela sua credibilidade, dominou todo o comércio de gado do norte/noroeste de São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Goiás, estabelecendo parâmetros de preços para o gado e dos termos de aquisição (prazo, descontos e classificação). Durante três décadas foi o único frigorífico na região onde existia o maior rebanho para abate da época. 

Segundo o livro A Epopéia do Zebu- 1944/1994 de Miguel Cione Pardi et alli., o estabelecimento de Barretos, abateu a seguinte quantidade de bovinos, no período de 1944 a 1994: 
      
Abates de Bovinos no Frigorífico de Barretos 1944 a 1994
Novilhos
6.602.148 cabeças
Marrucos e Bois de Carro
   131.607 cabeças
Vacas
   953.045 cabeças
Total
7.686.800 cabeças

Nestes 50 anos, a média anual de abate foi de 153.736 cabeças. No mesmo livro é informado, que os abates mensais em Barretos, durante os meses do ano, foram assim distribuídos:

Abates Mensais de 1944 a 1994
janeiro
  7,28 %
fevereiro
  8,37 %
março
11,45 %
abril
13,01 %
maio
15,87 %
junho
14,03 %
julho
  9,26 %
agosto
  5,14 %
setembro
  3,44 %
outubro
  2,50 %
novembro
  3,88 %
dezembro
  5,78 %
Total
100,00

Pode ser observado que os períodos da safra e a entre-safra eram bem definidos. O pico da safra ocorria em maio, com uma oferta de gado maior do que a capacidade de abate dos frigoríficos, e a oferta de gado na entressafra eram piores em outubro. Não havia pastagens suficientes para alimentar o gado. Hoje com o confinamento e o semi confinamento a situação modificou notavelmente.


Reforma no Frigorifico Anglo em 1945 (construção de rampa para subida de gado para abate)
Barretos pelo seu pioneirismo sempre foi considerado grande centro pecuário.   A localização estratégica da cidade, com facilidades de transporte ferroviário e próximo aos centros criadores de bovinos, fez dela o local escolhido para a instalação de frigoríficos abatedouros.

O gado para ser abatido nos frigoríficos era conduzido a pé pelas estradas boiadeiras, acompanhado por peões. Depois da entrega do gado, estes peões iam se divertir nas casas de prostituição e na boate ‘Bico do Pavão. A epopéia desses peões  serviram mais tarde de leitmotiv para a festa do Peão de Boiadeiro, assim também como inspiração para  muitas modas de viola e canções sertanejas, conhecidas no Brasil inteiro.

Os estados de Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, utilizaram-se de Barretos, para canalizar e escoar a produção bovina regional, principalmente após a construção da ponte ‘Gumercindo Penteado’, no antigo Porto do Cemitério, (hoje Colômbia) no rio Grande, que facilitou a comunicação com o Triângulo Mineiro e o Sul de Goiás, pois antes a travessia do rio era feita por balsas.

Para que se tenha noção da importância produtiva do Brasil Central Pecuário, no ano de 1940, os abates bovinos da região totalizaram 2.343.689 cabeças, elevando este número em 1951, para 3.404.815 cabeças, não sendo computados os abates eventualmente realizados em propriedades rurais na região. Em idêntico período, a população bovina sofreu um aumento de mais de 8.000.000 de cabeças, enquanto o número de habitantes da mesma região, até o ano de 1951, foi elevado em 5.710.770 cidadãos.

Além do Frigorífico Anglo, dois outros estabelecimentos foram importantes para a história pecuária de Barretos:

A ‘Charqueada Bandeirante’ foi fundada em 17 de outubro de 1927, por Geraldo Olivé, que mais tarde vendeu a empresa para uma sociedade formada por Delcides de Carvalho, Antenor Duarte Villela, José Afonso Primo, Severiano Rodrigues Borges e Ronan Rodrigues Borges. Estes por sua vez, transferiram no ano de 1935 para os sócios Antonio Jacinto Júnior e Amadeu Faleiros do Nascimento o controle da empresa. A charqueada por dificuldades financeiras teve que paralisar suas atividades nos anos de 1938 e 1939, sendo depois, no mês de março do ano de 1940, transferida para uma nova sociedade composta por Amadeu Faleiros do Nascimento, Antenor Duarte Vilela e Teófilo Benabem do Vale. Houve nova modificação. Em 12 de janeiro de 1943, Amadeu Faleiros do Nascimento deixou a sociedade,  permanecendo então os sócios Antenor Duarte Vilela e Teófilo Benabem do Vale. A empresa passou a denominar-se ‘Matadouro Industrial Bandeirante’, permanecendo com a mesma razão social até o encerramento das suas atividades.

A ‘Charqueada Minerva’ foi fundada em 1924 por Antonio de Pádua Diniz e seu sócio Mauro Guimarães. Funcionou até 1925, quando faleceu Antonio de Pádua Diniz. Por problemas financeiros em 1926 a empresa foi levada a hasta pública sendo arrematado por Antonio Manço Bernardes, que convidou Américo Grilli como sócio e adotou o nome de ‘Charqueada Ede’.  Em 1949 o estabelecimento foi reformado e ganhou o nome de ‘Matadouro Industrial Minerva’. Tinha a capacidade de abater 300 cabeças por dia. Em 1971 mudou  o nome para ‘Frigorífico Minerva’. Passou por dificuldades financeiras e ficou desativado durante vários anos. Em 1992 foi adquirida pela família Vilela de Queirós, que o transformou em um dos grandes frigoríficos do Brasil.

Em 31 de maio de 1931, foi fundada em Barretos, uma das primeiras associações de classe dos criadores de gado do Brasil, a ‘União dos Fazendeiros e Invernistas do Oeste de São Paulo’, sendo presidida por João Rodrigues Borges. Em 26 de agosto de 1934 o ‘Sindicato dos Invernistas e Comerciantes de Gado’, incorporou a ‘União dos Fazendeiros e Invernistas do Oeste de São Paulo’. Em 24 de fevereiro de 1935, a entidade passou a denominar-se ‘Sindicato dos Invernistas e Criadores de Gado de Barretos.’ Dentre as diversas realizações desta instituição, cabe destacar, o 1º Congresso Pecuário do Brasil Central, realizado no ano de 1942, ocasião em que surgiu a ideia de se fundar uma associação que agrupasse todas as associações agropecuárias existentes no Brasil Central, e surgiu em 1942, a ‘Federação das Associações de Pecuária do Brasil Central’, que em 13 de abril de 1944 transferiu a sua sede para a capital de São Paulo. No ano de 1945, a Federação, passou a denominar-se ‘União das Associações Agropecuárias do Brasil Central’ e em 8 de fevereiro de 1946, adotou o nome de ‘Federação das Associações Rurais do Estado de São Paulo’. O grande responsável pela prosperidade da instituição foi Iris Meinberg, que depois, foi eleito presidente da ‘Confederação Rural Brasileira', que em 1964 trocou de nome para  'Confederação Nacional da Agricultura' (CNA). 

Destacamos uma estatística sobre a produção de bovinos no município de Barretos durante o período de 17 anos, de 1937 a 1953, a sua época áurea.

Ano
Produção de Bovinos
Total

Abates sob Inspeção Federal
Embarques e Matadouro Municipal

Cabeças de Bovinos
1937
245.195
246.367
500.562
1938
220.250
224.048
443.298
1939
237.348
310.700
548.048
1940
269.978
227.675
497.653
1941
286.572
265.324
551.896
1942
285.740
236.133
521.873
1943
192.451
226.366
418.817
1944
100.846
154.528
255.374
1945
125.332
157.630
282.962
1946
161.340
196.551
357.891
1947
179.398
183.089
362.487
1948
218.590
151.122
369.712
1949
205.809
156.358
362.167
1950
201.867
140.896
342.763
1951
230.508
103.898
334.406
1952
180.610
93.184
273.794
1953
221.463
63.186
284.649

Como os abates médios do período para todo o Brasil ficaram em torno de 4,7 milhões de cabeças, a participação de Barretos chegou a 8,4 % do total.

Em 1953 a população de Barretos era de 51.486 habitantes, sendo 48% na zona urbana e 52% na zona rural. A cidade tinha 51 'logradouros públicos' sendo apenas 19 pavimentados. Existiam 5.199 prédios, 4.690 servidos com luz elétrica, 3.821 com rede pública de água e 2.723 com rede pública de esgoto. Rodavam na cidade 632 automóveis que podiam ser abastecidos em dois postos de gasolina.

No mesmo ano de 1953 no município de Barretos pastavam 71.500 bovinos. Também existiam 27.200 suínos, 3.500 equinos, 2.138 muares e asininos, 550 ovinos e 460
 caprinos.


RESUMO DA FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA DE BARRETOS

Praça Francisco Barreto (1960's)
  • Freguesia foi criada com a denominação de Espírito Santo de Barretos, pela lei provincial nº. 42, de 16-04-1874, subordinado ao município de Jaboticabal.
  • Elevado à categoria de vila com a denominação de Espírito Santo de Barretos, pela lei provincial nº. 22, de 10-03-1885, desmembrado de Jaboticabal. Sede na vila de Espírito Santo de Barretos. Constituído do distrito sede. Instalado em 31-01-1890.
  • A sede municipal recebeu foros de cidade, por força da lei datada de 08-01-1897. 
  • Pela lei estadual nº. 1021, de 06-11-1906, o município de Espírito Santo de Barretos passou a denominar-se simplesmente Barretos.
  • Pela lei estadual nº. 1027, de 30-11-1906 foi criado o distrito de Laranjeiras e anexado ao município de Barretos.
  • Pela lei estadual nº. 1035, de 18-12-1906 foi criado o distrito de Vila Olímpia e anexado ao município de Barretos.
  • Pela lei estadual nº. 1139, de 31-10-1908 foi criado o distrito de Monte Verde e anexado ao município de Barretos.
  • Pela lei estadual nº. 1141, de 16-11-1908 foi criado o distrito de Itambé e anexado ao município de Barretos.
  • Na divisão administrativa do ano de 1911, o município de Barretos era constituído de 5 distritos: Barretos, Itambé, Laranjeiras, Monte Verde e Vila Olímpia.
  • Pela lei estadual nº. 1404, de 23-12-1913 o distrito de Monte Verde passou a denominar-se Cajobi.
  • Pela lei estadual nº. 1571, de 07-12-1917, desmembraram-se do município de Barretos os distritos de Olímpia (ex-Vila Olímpia) e Cajobi (ex-Monte Verde), para formar o novo município de Olímpia.
  • Pela lei estadual nº. 1572, de 07-12-1917 foi criado o distrito de Colina e anexado ao município de Barretos.
  • Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-11-1920, o município de Barretos era constituído de 4 distritos: Barretos, Colina, Itambé e Laranjeiras.
  • Pela lei estadual nº. 2096 de 24-12-1925, foi desmembrado do município de Barretos o distrito de Colina e elevado à categoria de município.
  • Na divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Barretos era constituído de 3 distritos: Barretos, Itambé e Laranjeiras.
  • Nas divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, o município de Barretos  aparece figurando com 4 distritos: Barretos, Fortaleza, Itambé e Laranjeiras.
  • Pelo decreto estadual nº. 9775, de 30-11-1938, o distrito de Fortaleza foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Barretos. Pelo mesmo decreto foi criado o distrito de Frigorífico e anexado ao município de Barretos.
  • Na reorganização territorial vigorante no período 1939-1943, o município era constituído de 4 distritos: Barretos, Frigorífico, Itambé e Laranjeiras.
  • Pelo decreto-lei estadual nº. 14334, de 30-11-1944, foram extintos os distritos de Frigorífico e Laranjeiras, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Barretos. Pelo mesmo decreto foram criados os distritos de Amoreira e Colômbia, criados com terras do extinto distrito de Laranjeiras e ainda foi alterado a denominação do distrito de Itambé para Ibitu.
  • Na reorganização territorial que vigorou no período  de 1944 a 1948, o município era constituído de 4 distritos: Barretos, Ibitu (ex-Itambé), Colômbia e Amoreira.
  • Pela lei estadual nº. 233, de 24-12-1948, o distrito de Amoreira passou a denominar-se Alberto Moreira.
  • Na divisão territorial datada de 1-07-1950, o município de Barretos era constituído de 4 distritos: Barretos, Alberto Moreira (ex-Amoreira), Colômbia e Ibitu
  • Assim permanecendo na divisão territorial datada de 1-07-1955.
  • Pela lei estadual nº. 5285, de 18-02-1959, foi desmembrado do município de Barretos o distrito de Colômbia, elevado à categoria de município.
  • Na divisão territorial datada de 1-07-1960, o município era constituído de 3 distritos: Barretos, Ibitu e Alberto Moreira.
  • Assim permanecendo na divisão territorial datada de 14-05-2001 e válida até hoje.






Vale a pena dar uma olhada:  INVERNADAS E INVERNISTAS DE SÃO PAULO
                                                    PIONEIROS E FAZENDEIROS DE SÃO PAULO




4 comments:

  1. Olá, Gostaria de saber se você me permite usar as informações e a foto do charqueada Bandeirante.

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  2. Olá. Excelente postagem. É preciso contar e preservar a nossa história. Parabéns!

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  3. Slk muito massa essa postagem.

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