A cola animal é fabricada de subprodutos provenientes do abate de animais (bovinos, suínos e ovinos) para a produção de carnes. A matéria prima é composta daqueles subprodutos com alta concentração de colágeno, como focinhos de porco, pele de porco, raspa de couro e ossos auto clavados, que são cozidos e depois submetidos a um pré-tratamento alcalino ou ácido para a separação do colágeno, mesma substância usada no preparo da gelatina. Colágeno é uma proteína insolúvel que se converte em gel pela ação do calor. Se a proteína original é pura e o processo de conversão é adequado, o produto com alto peso molecular é transformado em gelatina e pode ser utilizado para alimentação humana. O produto de menor peso molecular produzido por um processamento mais rústico, e normalmente menos puro e de cor mais escura é chamado de cola animal.
A cola animal tem sido tradicionalmente utilizada como
adesivo para madeira, na encadernação de livros, na fabricação de lixa, de
fitas autoadesivas e em outras aplicações similares. Apesar de ter alta
aderência inicial, a cola animal está sendo substituída por adesivos
sintéticos.
Cola de Caseína
Este produto é feito pela dissolução da caseína, uma proteína obtida a partir do leite, em um solvente aquoso alcalino.
O grau e tipo de comportamento alcalino do solvente influencia o produto. Na
fabricação de cola de madeira, a cola de caseína é mais adequada que às colas
animais de outras origens, devido à sua resistência à umidade e as
características com o passar do tempo.
A caseína também é utilizada para melhorar as
características de aderência de tintas e revestimentos.
Cola de Albumina de Sangue
A cola é feita a partir de albumina de soro, uma substância
obtida a partir do sangue fresco de animais, ou pó de sangue seco dissolvido em
água. A adição de uma substância alcalina na mistura melhora as propriedades
adesivas. A maior quantidade de cola de albumina de sangue é usada na indústria
de madeira laminada, conhecida no Brasil pelos nomes comerciais de Eucatex e
Duratex.
(Texto de Leopoldo Costa)
(Texto de Leopoldo Costa)
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