O alcoolismo é uma doença progressiva. A menos que seja detida, pela abstinência total, leva inevitavelmente à deterioração da saúde e equilíbrio da vítima. Segundo um cálculo “moderado” da Associação Médica Americana, o número de alcoólatras nos Estados Unidos é atualmente de nove milhões. A doença não respeita idade, sexo ou ocupação. Entre suas vítimas têm figurado artistas como Dana Andrews (*),\V.C. Fields, Dick Van Dyke(*), Lillian Roth, Janis Joplin, Edith Piaf e Laurette Taylor, políticos como os senadores Ho- ward Hughes (*) e Russel Long (*), atletas como George Gipp e Jim Thorpe, inúmeros escritores, a cujas obras o alcoolismo frequentemente acrescentou um trágico capítulo final.
(*) Alcoólatras que conseguiram deixar o vício.
SINCLAIR LEWIS (1885-1951)
Romancista e dramaturgo americano, o primeiro americano a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, em 1930.
Nascido em Minnesota e educado em Yale, tomou-se romancista consagrado com a publicação de Main Street, em 1920. Suas novelas posteriores aumentaram-lhe a fortuna e a fama como analista literário dos valores americanos.
Lewis bebeu muito ao longo de toda a sua vida adulta. Preferia conhaque, às vezes consumindo mais de um litro por dia. Mark Schorer descreve o comportamento dele como sendo “... de isolamento completo enquanto escrevia um livro, tendo em seguida acessos gregários”. James Thurber comentou que, com Lewis, “não se podia dizer às sete horas da manhã se ele estava tomando o primeiro drinque do dia ou o último da noite”. A segunda esposa de Lewis, a escritora-conferencista Dorothy Thompson, fez-lhe insistentes apelos para que tomasse alguma providência sobre o que considerava o “hábito patológico de beber” dele. As bebedeiras de Lewis frequentemente terminavam em delirium tremens e era preciso interná-lo no hospital.
Durante uma visita è Europa, em 1950, Lewis sofreu um ataque cardíaco, do qual jamais se recuperou. Morreu em Roma, aos 66 anos. Em seu testamento, não se esqueceu da última amante, Marcella Powers, de 29 anos.
MODEST MUSSORGSKI (1839-1881)
Mussorgski foi um dos cinco compositores russos que tentaram, na segunda metade do século XIX, criar uma “música nacional russa”, em reação à escola européia tradicional, liderada por Tchaikowsky. Entre os amigos que colaboraram nesse esforço estavam Borodin e Rimski-Korsakov. A obra mais famosa de Mussorgski é provavelmente a ópera Boris Godunov.
Mussorgski invariavelmente recorria ao álcool em momentos de tensão e fadiga. Bebeu até ao ponto de desmoronar fisicamente, depois de ser rejeitado por uma mulher, em 1858. Tomou a beber da mesma forma quando a mãe morreu, em 1865. Em consequência do alcoolismo crônico, sua carreira entrou em declínio ao final da década de 1870.
Em 1880, Mussorgski já não era capaz de realizar qualquer esforço musical. “Os amigos muitas vezes iam tirar Mussorgski dos antros mais baixos, encontrando-o em farrapos, os cabelos desgrenhados, o rosto inchado peio álcool”, escreveu um músico contemporâneo. A morte de Mussorgski, aos 42 anos, foi atribuída à “epilepsia alcoólica”.
EDGAR ALLAN POE (1809-1849)
Poeta e contista americano, considerado o pai da moderna ficção detetivesca.
Órfão ainda muito pequeno, Poe foi adotado e criado por um rico comerciante da Virginia. Foi enviado para a Universidade de Virgínia, mas acabou sendo expulso, por beber e jogar em excesso. Posteriormente, ingressou em West Point. Mas sete meses depois, também por beber e jogar em excesso, foi expulso dessa Academia Militar. O pai adotivo deserdou-o.
Um colega da universidade escreveu: “A paixão de Poe pelo álcool era tão intensa quanto a atração que sentia pelas cartas. Sem ao menos tomar um pequeno gole para experimentar, ele pegava um copo cheio de uísque e esvaziava-o de uma só vez.” Poe era franzino e doentio, sujeito a voos de fantasia e ataques de depressão. Sua pouca tolerância ao álcool foi assim descrita por Hervey Allan, seu biógrafo: "O efeito do álcool em Poe, até mesmo em pequena quantidade, era incrivelmente desproporcional. Ele parecia ter um organismo tão sensível que um simples trago... era o suficiente para fazer com que seus atos e conversa fossem fora do normal. Um copo era literalmente demais; dois ou três tinham um efeito desastroso; vários copos seguidos reduziam-no a uma caricatura de si mesmo.”
Aos 27 anos, Poe casou-se com Virgínia Clemm, que tinha 13 anos e já era tuberculosa na ocasião. Quando ela morreu, em 1847, Poe foi procurar conforto no álcool e nas drogas, de tão angustiado que estava e apesar de sua saúde precária. Morreu depois de uma bebedeira, no momento em que ajudava a apurar os votos de uma eleição em Baltimore, aos 40 unos.
JOHN BARRYMORE (1882-1942).
Pode-se dizer que, literalmente, John Barrymore nasceu para o teatro. O pai era um ator de sucesso. John, o irmão Lionel e a irmã Ethel foram criados pela avó, que dirigia um teatro muito popular em Filadélfia, Quando Lionel e Ethel decidiram seguir a carreira teatral, era quase inevitável que John seguisse as pegadas de ambos, para formar o que muitas vezes foi chamado de “a família real do teatro”.
"Representar, amar e beber consumiam o tempo e a devoção de John Barrymore em partes iguais”, escreveu Hollis Alpert, em 'The Barrymores' E John foi extraordinariamente bem sucedido em todas essas três atividades. Durante uma década, ele foi o mais destacado ator americano, fixando padrões de desempenho que, na opinião de muitos críticos, nunca mais foram igualados. Casou-se e divorciou-se quatro vezes. O quarto casamento, quando ele tinha 53 anos, foi com uma jovem de 19 anos. John viveu e morreu como um alcoólatra crônico. Gene Fowler, um dos seus biógrafos, calculou que, “... em 40 anos, ele consumiu 640 barris de uísque e outras bebidas fortes”.
A carreira de John entrou em declínio em 1934, quando ele apareceu no estúdio “...tão aturdido e embriagado que não conseguiu lembrar nem uma só frase de suas falas”. A memória e a saúde deficientes atormentaram-no pelo resto da vida. Nos últimos anos de vida, representou papéis que não passavam de uma paródia de sua grandeza anterior. Isso quando não estava no hospital ou em viagens absurdas a bordo de seu iate, numa busca vã para uma “cura” para o alcoolismo. Durante sua carreira, ele ganhou uma fortuna fabulosa. Mas quando morreu, todos os seus bens tiveram que ser vendidos em leilão, para atender aos credores.
EUGENE O’NEILL (1888-1953).
Dramaturgo americano, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1936.
Eugene O’Neill era filho de um ator famoso na época. Ainda muito cedo, ganhou a reputação de beber muito.Foi suspenso de Princepton por jogar uma garrafa de cerveja pela janela, durante uma festa na casa do reitor da universidade, Woodrow Wilson. Nos anos que se seguiram, O’Neill tentou - e quase obteve sucesso - afogar-se até a morte no álcool. Era um freguês diário do 'Jimmy the Priest’s', um bar de Manhattan que mais tarde ele usou como cenário de sua peça 'The Iceman Cometh', em que analisou o desespero e as ilusões do alcoolismo. Sua bebida predileta, segundo um contemporâneo, era “Beneditino pelo gargalo”. Acabou contraindo tuberculose. Começou a escrever quando estava no sanatório.
Suas primeiras peças alcançaram sucesso, mas nem por isso O’Neill deixou de beber intensamente. Um amigo comentou que ele se lançava a “bebedeiras que duravam duas ou três semanas, tão terríveis que até mesmo os amigos não sabiam se conseguiriam recuperá- lo”.
O’Neill parou de beber abruptamente, aos 37 anos. Ofereceu-se como voluntário, numa pesquisa sobre a sexualidade humana, anterior a Kinsey. O psiquiatra que realizou a pesquisa ofereceu-lhe, em troca de seus serviços, sessões de terapia gratuita. Durante as sessões, o psiquiatra disse a O'Neill que ele bebia para esquecer seus problemas edipianos. Foi por isso que O’Neill parou de beber, nunca mais tocando em álcool, pelo resto de sua vida de 65 anos.
PAUL VERLAINE (1844-1896).
Seu comportamento moral valeu-lhe o título de “O Deplorável Verlaine”, enquanto sua poesia iniciava a escola do simbolismo na literatura francesa.
Criado em Paris, Verlaine começou a publicar poemas e a envolver-se com os mais avançados círculos literários franceses aos vinte e poucos anos. Entre os seus conhecidos, estavam Victor Hugo, Anatole France e Theodore de Banville. Aos 26 anos, já havia publicado diversos livros de poesia.
A paixão de Verlaine pelo absinto já o levara à metade do caminho para o alcoolismo quando ele se casou com Mathilde Maute, de 17 anos. Um ano depois do casamento, Verlaine abandonou a esposa e o filho pequeno para viajar com o poeta Rimbaud, de 17 anos. A ligação homossexual entre os dois durou cerca de 18 meses, até que Verlaine, num acesso de fúria, deu um tiro e feriu Rimbaud superficialmente. Verlaine foi condenado a dois anos de prisão.
Por volta de 1875, Verlaine bebia cada vez mais e escrevia poesias cada vez menos. Mas enquanto seu talento minguava, crescia sua reputação literária, baseada nas primeiras obras que havia publicado. Ele pôde assim sustentar-se, fazendo conferências sobre a doutrina poética do simbolismo. E continuava a beber cada vez mais. Quando não estava hospitalizado, era tratado por duas prostitutas idosas. Morreu aos 51 anos.
GENERAL ULYSSES S. GRANT (1822-1885).
Comandante-em-Chefe das forças da União na Guerra Civil americana e 18º Presidente dos Estados Unidos.
Abraham Lincoln, ao ser informado de que o General Grant bebia uísque em plena campanha, durante a Guerra Civil, escarneceu:
— Descubram, por favor, a marca desse uísque, a fim de que eu possa enviá-lo para os meus outros generais.
Não resta a menor dúvida de que Grant gostava de beber e o fato está inclusive bem documentado. O que se pode contestar é se se pode aplicar-lhe também a classificação de “alcoólatra”. Mas sua paixão pelo uísque interrompeu-lhe a carreira militar, em determinada ocasião. Dez anos depois de formar-se em West Point e após se distinguir na Guerra do México, o Capitão Grant foi destacado para servir no Forte Vancouver, um isolado posto avançado no Oregon. Ele estava longe da esposa e de um filho que nunca vira. A solidão levou-o a beber em excesso. O fato chegou ao conhecimento de um oficial superior, que lhe exigiu que renunciasse ao posto. Grant passou para a reserva a 19 de maio de 1854.
Só voltou a vestir o uniforme em 1861, quando Lincoln pediu voluntários para a União. Grant destacou-se por brilhantes serviços e não demorou a ser promovido a general. Em 1864, foi-lhe entregue o comando supremo de todos os exércitos da União. Ainda havia muitos críticos ao hábito de beber dele, mas o Presidente Lincoln achou que o desempenho militar de Grant era muito mais importante.
Grant saiu da guerra como herói nacional e foi escolhido para candidato à Presidência em 1868. Foi eleito por dois períodos consecutivos. Embora fosse um político a contragosto e que não fazia questão de demonstrar a menor habilidade, foi um Presidente bastante popular. Morreu de câncer na garganta, aos 63 anos.
JACK LONDON (1876-1916).
Era filho ilegítimo, criado na pobreza por um pai adotivo, tendo a beira do cais de Oakland como seu playground. Começou a trabalhar num barco aos 14 anos, mais tarde tornou-se caçador de focas e viajou pelo mundo inteiro como marinheiro. 'The Call of the Wild', publicado quando ele tinha 27 anos, consagrou-o como escritor.
No auge do sucesso, London frequentemente gabava-se para os amigos de suas façanhas anteriores como bebedor. Afirmava que começou a beber aos cinco anos, provando a cerveja que ia buscar para o padrasto num bar perto de sua casa. Como marinheiro, aos 14 anos, podia beber mais do que qualquer outro dos marinheiros mais velhos. Ele sempre bebeu muito durante toda a sua vida, uísque de preferência, chegando a alcançar e ultrapassar a marca do um litro por dia.
Três anos antes de sua morte, London escreveu 'John Barleycom, or Alcoholic Memoirs', no qual analisava seu vício alcoólico. Na conclusão, ele dizia: “Pretendo continuar a beber, embora mais habilmente, mais discretamente.” Apesar de tal intenção, ele passou a beber ainda mais.
Aos 40 anos, Jack London era o mais popular e o mais bem pago escritor do mundo, tinha dinheiro, sucesso, um refúgio isolado no Norte da Califórnia, uma esposa devotada. Aos 40 anos, Jack London cometeu suicídio, tomando deliberadamente uma dose excessiva de drogas.
O. HENRY (1862-1910).
William Sydney Porter, que escrevia sob o pseudônimo de O. Henry, foi um contista americano, cujos finais “surpreendentes” instituíram uma nova tendência na ficção.
Era filho de um médico da Carolina do Norte. Na juventude, trabalhou como vaqueiro num rancho e depois como caixa de banco, no Texas. Acusado de desviar dinheiro quando trabalhava no banco, fugiu para Honduras. Retornou ao Texas em 1897 e foi preso, julgado o condenado a cinco anos de prisão. Depois que saiu da prisão e até sua morte, aos 48 anos, bebeu intensamente, sustentando-se com contos altamente vendáveis, sempre procurados pelas revistas da época.
“O. Henry tinha que ser vigiado e obrigado a escrever”, comentou Upton Sinclair. "Mesmo que tentasse, jamais conseguiria escrever algo ruim, mas escrever qualquer coisa era para ele uma terrível agonia.” Os editores de revistas enviavam assistentes para fazê-lo ficar sóbrio, vigiá-lo rigorosamente e obrigá-lo a escrever. O. Henry passou os últimos anos de vida a vaguear pelas ruas de Nova York, bebendo intensamente e escrevendo de forma esporádica... mas escrevendo sempre incomparavelmente bem.
DYLAN THOMAS (1914-1953).
Dylan Thomas nasceu no País de Gales, foi jornalista por algum tempo e, depois da II Guerra Mundial, dedicou todas as suas energias à poesia, alcançando uma consagração em escala internacional. Um dos comentários a sua obra dizia: “... com imagens que derivam das aldeias de pescadores tranquilas e seculares de sua terra natal e de um homem do século XX, sua obra possui uma força e vitalidade que influenciaram a literatura no mundo inteiro”.
Thomas fez quatro ciclos de conferências nos Estados Unidos, atraindo a atenção pública por suas extraordinárias declamações dramáticas e por suas legendárias bebedeiras autodestrutivas. “Sua excursão foi uma fantasia de compromissos não atendidos, encontros esquecidos, bebedeiras homéricas, comportamento o mais grosseiro possível... e uma beleza incomparável”, escreveu Upton Sinclair.
John Brinnin, que escreveu a crônica das excursões em 'Dylan Thomas in America', assim disse a respeito da primeira viagem do poeta: “O mais puro poeta lírico do século XX... ali estava, tragicamente derreado na exaustão da embriaguez, a voz engrolada... incapaz de pensar por si mesmo, de enfrentar a si mesmo ou de enfrentar as atenções insaciáveis do público, que contribuíam cada vez mais para destruí-lo.”
Os médicos disseram a Thomas que ele morreria, se continuasse a beber. Não foi o bastante para que ele parasse. “Que não se entre suavemente na noite escura e aconchegante”, escreveu Thomas. “Que haja ira, a ira contra a morte da luz.” Ele morreu subitamente, de alcoolismo agudo, durante uma excursão aos Estados Unidos, em 1953, aos 39 anos.
F. SCOTT FITZGERALD (1896-1940).
Os primeiros romances e numerosos contos de Scott Fitzgerald, além de seu estilo de vida, transformaram-no na personificação dos “Roaring Twenties”, os "Excitantes Anos 20", uma geração de “juventude apaixonada”. Fitzgerald nasceu em St. Paul, numa família abastada. Cursou a Universidade de Princeton e serviu no Exército durante a I Guerra Mundial.
A publicação de 'This Side of Paradise', quando ele tinha 24 anos, proporcionou-lhe fama e dinheiro bastante para desfrutá-la. Seu casamento com Zelda Sayre, no mesmo ano, foi saudado como “o romance do século”. As extravagantes aventuras do casal, em meio à sociedade elegante dos Estados Unidos e Europa, contribuíram para aumentar a reputação de Fitzgerald.
O alcoolismo contribuiu para dourar sua imagem nos anos 20 e para levá-lo à queda nos anos 30. “Ele estava cometendo suicídio a prestação”, escreveu Sara Mayfield, "quando Scott bebia mais do que três coquetéis, caía numa bebedeira que se prolongava por uma semana”.
A medida que Fitzgerald continuava a beber cada vez mais, sua produtividade começava a cair, a saúde ia definhando e os problemas financeiros se acumulavam. Zelda sofreu um colapso emocional em 1930, e passou o resto da vida entrando e saindo de hospitais. Fitzgerald confessou publicamente o seu desmoronar, ao escrever que, “na noite escura da alma, é sempre três horas da madrugada, dia após dia”.
Ele passou os últimos anos de vida em Hollywood, encontrando algum consolo nos braços da amante, Sheilah Graham, trabalhando esporadicamente como roteirista de cinema e produzindo numerosos contos para revistas, escrevendo um romance inacabado, 'The Last Tycoon', que foi publicado depois de sua morte. Morreu de um ataque cardíaco, aos 44 anos.
OUTROS ALCOÓLATRAS FAMOSOS
Upton Sinclair, em seu livro 'The Cup of Fury', mencionou outras personalidades famosas que foram alcoólatras ou se destacaram por beberem de maneira imoderada. Em cada caso, segundo Sinclair, a bebida teve um efeito sério o bastante para afetar adversamente a obra, talento ou carreira da pessoa.
1. Rei Eduardo VIII, da Inglaterra, posteriormente Duque de Windsor
2. Douglas Fairbanks, Jr., ator
3. George Sterling, poeta
4. Stephen Crane, romancista
5. Finley Peter Dunne, editor de revistas, escritor
6. Isadora Duncan, dançarina
7. Edna St. Vincent Millay, poeta
8. Maxwell Bodenheim, poeta, romancista
9. Sherwood Anderson, escritor
10. Theodore Dreiser, romancista
11. Klaus Mann, escritor
12. Donald McLean, diplomata (desertou para a União Soviética em 1951)
13. Ambrose Bierce, escritor
14. Joaquin Miller, poeta
Texto traduzido por Alfredo B. Pinheiro de Lemos, publicado em "Almanaque Para Todos" de Irving Wallace e David Wallechinsky, Editora Record, Rio de Janeiro,1975, excertos pp.170-174, vol.II. Digitalizado, adaptado e ilustrado para ser postado por Leopoldo Costa.
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