Leopoldo Costa
O arame para cercar pastagens já era disponível nos Estados Unidos e na Europa, desde a terceira década do século XIX.
Em 1868, Michael Kelly inventou um tipo de arame com farpas pontiagudas, com um grande poder de retenção do gado. Este tipo de arame causava sérios acidentes para ser usado foi empregado até o ano de 1874.
Em 1873, Joseph F. Glidden, um norte-americano de Dekalb, no estado de Illinois, quando participava de uma feira agropecuária observou a demonstração do uso de um parapeito de madeira que tinha várias navalhinhas de ambos os lados e era dependurada em uma cerca de arame liso. O que ele viu, inspirou-lhe a criar e a patentear o primeiro arame farpado que consistia em dois fios de arame lisos com pedaços de arame com pontas afiadas enroladas entre eles.
Ele anunciava o seu produto como ‘forte como o uísque e barato como o ar’. Em 1890 custava apenas quadro dólares por um rolo de 100 libras, o que permitiu aos fazendeiros norte americanos a cercas todas as suas pastagens.
Depois dele, foram patenteados nos Estados Unidos, mais de 570 tipos de arames farpados para cercas.
Jacob Haish foi um que dos inventores que manteve uma disputa judicial com Glidden que terminou indo para o Supremo Tribunal e julgado em 1892, que deu ganho de causa a Glidden.
Haish construiu uma fábrica em 1881 para produzir arame farpado, que foi vendida para terceiros em 1916.
Quando os animais que viviam em liberdade total, batiam numa cerca de arame farpado, ficavam feridos e tristes. O povo protestava e alguns religiosos chegaram a condenar o uso do arame farpado e a chamá-lo de obra do diabo. Em 1875 Glidden vendeu a sua patente para Isaac Ellwood por 60.000 dólares, que construiu uma fábrica para manufaturar o produto.

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