3.14.2011

HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO DOS INCAS

Leopoldo Costa

Supõe-se, que no século III a.C. os Collas (ou Aimarás como o chamavam os espanhóis) desenvolveram a cultura de Tiahuanaco, nos altiplanos próximos ao lago Titicaca (hoje na Bolívia). Estes povos deixaram um rico acervo artístico de cerâmica, pintura, arquitetura e  artesanato em ouro, prata, cobre e bronze. As técnicas de construção de estradas e o uso de ervas e outros produtos de origem vegetal e mineral, demonstram o nível de desenvolvimento que alcançaram. A cultura dos Tiahuanaco predominou até o século X da nossa era.

No século XII foi estabelecido o império dos Incas com sede em Cuzco. Tahuantinsuyo era como os Incas denominavam o território que ocupavam. Compreendia cerca de 2 milhões de quilometros quadrados e os seus limites extremos eram ao norte o município atual de San Juan del Pasto, na Colômbia e ao sul o rio Maule no Chile. Era costume entre os Incas antes de dominar um povo solicitarem a sua incorporação pacífica. Não tinha como negociar, os que não aceitavam eram desterrados em massa para outra região já dominada e fiel a liderança Inca.


Tupac Yupanqui (1471-1493) e o seu exército começou a conquista da região para os Incas, o que foi completada por Huayana Capac (1450-1527) quando esse se amancebou com a princesa Paccha, filha do último soberano Cara do reino de Quito, nascendo dessa união Atahualpa (1502-1533). 


Huayana Capac já tinha outro filho com a sua esposa legítima que se chamava Huáscar (1503-1532) e antes de falecer dividiu os seus domínios entre os dois filhos. A Atahualpa coube o reino de Quito e a Huáscar os outros.


Houve desentendimentos e uma guerra entre os dois meio-irmãos. Atahualpa venceu Huáscar que ficou prisioneiro dele  até ser executado em 1533. Esta guerra civil onde houve muitos mortos e feridos, desorganizou o sistema de defesa dos Incas, o que facilitou a conquista pelos espanhóis.


O império Inca implantou uma boa organização econômica, na qual todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao imperador, conhecido como o Inca, que era divinizado, carregado em liteiras por escravos com grande pompa e estilo. Ele afirmava ser um descendente direto dos deuses. Destacaram-se na arquitetura, na construção de estradas, pontes e de engenhosos sistemas de irrigação. A organização social compreendia quatro classes de cidadãos:
  • ·       A primeira classe composta da família real, dos nobres, dos chefes militares e dos sacerdotes.
  • ·       A segunda incluía os governadores das quatro províncias em que o império era dividido, que detinham muito poder, pois organizavam as tropas, coletavam os tributos cabendo-lhes impor a lei e estabelecer a ordem.
  • ·       A terceira incluía os oficiais militares locais, responsáveis pelos julgamentos menos importantes e de pequenas disputas podendo inclusive atribuir penas.
  • ·       A quarta e última estavam os camponeses que eram a maioria da população.
Entre os camponeses, a estrutura básica da organização territorial era o 'ayllu', uma comunidade composta por diversas famílias cujos membros possuíam um antepassado comum. A cada 'ayllu' correspondia um determinado território e o 'kuraca' era o chefe.


A vida cotidiana dos incas começava ao raiar do sol. O camponês se servia apenas de uma bebida fermentada de nome ‘a'ka’, ligeiramente alcoólica, espessa e com sabor de malte. Depois se encaminhava para o campo. Havia três tipos de tarefas agrícolas:
  • ·       As realizadas em benefício do Inca e da família real.
  • ·        As destinadas à subsistência da família, realizadas no lote de terra que lhe cabia.
  • ·       As realizadas em beneficio da comunidade, nas áreas coletivas, para responder às necessidades dos mais desfavorecidos.
O sistema cooperativo funcionava bem. Além das terras coletivas, haviam reservas de cereais destinados a minorar as carências dos necessitados em tempos de crise.


A aldeia era planejada por arquitetos enviados pelo Inca. Três ou quatro paredes retangulares formavam uma espécie de parede comum. Esse tipo de arquitetura pode ser observado nas ruínas de Ollantaytambo, à cerca de quarenta quilômetros de Cuzco.


Os Incas ofereciam sacrifícios tanto humanos quanto de animais nas ocasiões mais  importantes, na maioria das vezes em rituais realizados ao nascer do sol. Nas grandes comemorações, como nas sucessões imperiais, eram exigidos sacrifícios que poderiam incluir até duzentas crianças. Para serem sacrificadas as crianças passavam por um período de engorda.


De acordo com pesquisadores britânicos da Universidade de Bradford, que analisaram o cabelo[1] de uma menina mumificada de 15 anos foi detectada a mudança de a sua dieta alimentar no seu último ano de vida. Ela passou de uma dieta a base de batata e outros vegetais, a consumir uma dieta a base de milho e carne, para que engordasse mais rapidamente e fosse sacrificada. Antes do sacrifício, os sacerdotes adornavam ricamente as vítimas e davam a ela para embriagá-las, uma bebida alcoólica chamada 'chicha', que era um fermentado de milho. Não raro as mulheres a serviço dos templos eram escolhidas para serem sacrificadas, o que era entendido por elas como um prêmio, uma entrega aos deuses, mas a maioria das vezes os sacrifícios humanos eram impostos a grupos que eram conquistados ou derrotados em guerra, como tributo à dominação.


Os Incas expandiram o seu domínio pela região andina, alcançando a sua expansão máxima em torno de 1450, no reinado (1438 a 1471) do imperador Pachacuti. Na época o império se estendia desde o extremo norte do Equador até o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital era a cidade de Cuzco, hoje no Peru.


O primeiro imperador inca foi Manco Capac, que reinou por volta do ano 1200. Os detalhes de vários dos primeiros imperadores foram perdidos durante a invasão espanhola.

  • ·       1200 d.C. - Manku Qhapaq ou Manco Capac (1100-?).
  • ·       Sinchi Ruka ou Sinchiroca (Séc. XII).
  • ·       Lluqi Yupanki ou Lloque Yupanqui (Séc. XIII).
  • ·       Mayta Qhapaq ou Maita Capac (Séc. XIII).
  • ·       Qhapaq Yupanki ou Capac Yupanqui (Séc. XIII).
  • ·       Inca Ruca ou Inca Roca (Séc. XIV).
  • ·       Yawar Waqaq ou Yahuar Huacac (Séc. XIV).
  • ·       Wiraqucha Inka ou Viracocha (Séc. XV).
  • ·       ? - 1438- Inca Urcon.
  • ·       1438-1471-Pachacuti, Pachakutiq Inka Yupanki ou Pachacutic Inca Yupanqui.
  • ·       1471-1493-Tupaq Inka Yupanki ou Topa Inca Yupanqui.
  • ·       1493-1527- Wayna Qhapaq ou Huayna Capac.
  • ·       1527-1532- Waskhar ou Huáscar.
  • ·       1532-1533- Ataw Wallpa ou Atahualpa.
  • ·       1533-1535-Topa Huallpa, imperador-fantoche.
A agricultura organizada expandiu- se por todo o império, com o cultivo de grãos na planície litorânea do Pacífico, passando pelos altiplanos andinos e adentrando pela planície  amazônica oriental. Cultivavam cerca de setecentas espécies vegetais entre as quais ervas aromáticas, ervas medicinais e coca. Fizeram muitas descobertas sobre os princípios ativos usando estes ingredientes, como o quinino no tratamento da malária. As folhas da coca como analgésico e estimulante e para minorar a fome e o banho de ferimentos com um chá de casca de pimenteira, ainda morna para facilitar a cicatrização.


O plantio de cereais e leguminosas era feito em terraços (plataformas). Usavam uma avançada técnica de curvas de nível e foram os pioneiros em usar o sistema de irrigação. 


Não conheciam os metais e empregavam bastões pontiagudos e rústicos e arados de forquilhas de árvores para revolver o solo, e a lhama para transporte das colheitas.
Toda a produção agrícola era controlada por funcionários do governo. Os principais itens cultivados eram as batatas (domesticada em 5000 a.C), pimentas, algodão (domesticado em 2500 a.c), tomates, amendoim (domesticado em 3800 a.C), mandioca, e um grão conhecido como quinoa ou quinua (domesticado em 6500 a.C).
Cultivavam uma grande variedade de espécies de milho (domesticados em 4000 a.C), com os quais faziam farinhas e massas, utilizando-os também para fazer a bebida alcoólica 'chicha' que era consumida em grande quantidade.


Com arco de flechas e zarabatanas caçavam animais como cervos, aves e peixes que lhes forneciam carne, couro e plumas. A caça era coletiva e o método mais empregado era de formar um grande círculo acuando as presas para o centro.


Escreveu Michael A. Malpass[2]: 'A wide variety of foods were eaten by the Incas and their subjects. Most of their food was domesticated. The Incas grew corn, potatoes, oca, ullucu, quinoa, tarwi (a kind of grain), and squashes of several varieties. The main sources of meat were guinea pigs and ducks, although llamas were also eaten. Wild plants and animals were relatively minor contributors to the food supply. Fish was consumed along the coast and near Lake Titicaca. Food was either boiled in a pot or roasted over an open flame. Soups and stews were the main dishes, and a wide variety were eaten (Rowe 1946: 220). The recipe for one of these, called motepatasca by Cobo (1890–1895: bk. 14, Ch. 4), consisted of corn cooked with herbs and chili peppers until the kernels split open. Another, called locro, was a stew made of meat, potatoes, chuño (freeze-dried potatoes), other vegetables, and chili peppers. As in the Andes today, chili peppers and other spices were often used to make food more flavorful. A kind of corn bread was also made, either by boiling it or baking it in the ashes of a fire. Corn was toasted for eating while traveling. Popcorn was considered a delicacy. The main drink was chicha, a mildly fermented beverage made from any of several plants, predominantly corn. To prepare it, women chewed the kernels, seeds, or fruit and spit the pulp into a large jar filled with warm water. Enzymes in the saliva broke down the sugars in the pulp, allowing it to ferment over the course of several days. The longer the fermentation process went on, the stronger the alcohol content became. Chicha was the staple drink of natives throughout the Andes, but it also had enormous religious importance for the Incas, being used in all religious ceremonies. Cobo (1979: 27) mentions that water was never drunk unless there was no chicha or other drink. The Incas ate only two meals a day, one in the morning at 8 or 9 o’clock and one in the afternoon at 4 or 5 o’clock. Whether certain foods were preferred for these meals is not known. The Incas ate sitting on the ground. Women ate back to back with the men, facing the cooking pots. Cooking was done in ceramic pots with pedestals or tripods placed directly in the fire. The Incas ate from flat plates, sometimes decorated with animal-head handles, and drank from tall cups made of wood or pottery. The only difference between nobles and others was that nobles used plates and cups made of gold and silver, rather than pottery (Rowe 1946: 220–221). For special occasions people sat in two lines, corresponding to the two moieties. They sat on the ground, facing each other, with the most important person sitting on a stool at the head of the lines. The food was the same as at any other meal, and each family brought its own food. Food and drink were stored in large pots or jars, typically with pointed bases. Household storage was done in bins of cornstalks plastered with mud, attic or rafter space, and mud-lined pits in the floor. Outside storage structures were made of adobe and were typically larger. Food from the harvest was stored in outside structures, then brought inside when its use was imminent. Meat and fish were preserved by freeze-drying, a process also used to make chuño from potatoes. This procedure was commonly done in the winter, when it is cold and dry in the highlands. Potatoes were softened in water, then ground up and left to freeze at night. During the day when temperatures rose, the potatoes thawed and the water evaporated, drying the pulp. This was repeated until the potatoes were dried and would not spoil. Meat was cut into thin strips, pounded, then left to freeze at night and dry in the hot midday sun. This meat was called charqui (whence comes the term jerky). Freeze-drying enabled the Incas to store large quantities of food for imperial uses. Dried food also had the advantage of being easier to transport from its place of production to its place of storage'.


A dieta cotidiana do Inca consistia principalmente de batata, pães, bolos e mingau de cereais (principalmente de milho ou aveia), e carne (assados ou guisados), comumente de caititus (porcos selvagens) e de lhama. Para conservar as carnes de lhama ou de vicunha, elas eram cortadas em pedaços finos, que eram salgados, e deixadas ao sol para desidratarem. Era chamado de ‘chuñu’. Ficavam armazenados para serem consumidos no período mais crucial do inverno. Também eram desidratadas ao sol, as carnes de aves como a perdiz e a pomba e a carne de rãs e peixes.
Os camarões eram secados na areia e com pedras quentes e depois, de secos, eram conhecidos com 'anuka'.


O jantar era servido entre as quatro e cinco da tarde. Os homens se sentavam ao redor de uma panela, colocada em cima de um pano e se serviam com as mãos ou tomavam a sopa em canecos de barro cozido. As mulheres só podiam sentar fora do círculo. Nos lugares onde não havia lenha, usavam o esterco das lhamas e alpacas como substituto.


O homem vestia-se com uma túnica sem mangas que descia à altura do joelho e às vezes uma pequena capa. As mulheres usavam diversos trajes que cobriam o corpo inteiro e frequentemente calçavam sandálias de couro. Nas estações mais frias todos usavam ponchos de lã de lhama sempre e os seus típicos gorros de lã com cores tribais que servia para identificar as respectivas regiões de origens. Gostavam de se adornar, sendo os tecidos mais elaborados e caros uma ostentação do nível social da pessoa. Os homens usavam mais joias do que as mulheres. Os mais ricos portavam pulseiras de ouro e enormes brincos. Os guerreiros usavam colares feitos com os dentes extraídos de suas vítimas.


A lhama e a vicunha forneciam também lã para fazer tecidos, mantas, cordas e o couro. Durante as guerras, os incas conduziam manadas de lhamas e alpacas a frente dos soldados, para servir de anteparo as investidas dos inimigos e também de reserva alimentar, pois eram abatidas quando necessitasse carne fresca para a tropa.


Ainda não conhecendo a moeda, faziam escambos, trocando as mercadorias umas pelas outras, sendo até o salário dos trabalhadores remunerado com mercadorias e alimentos.
Em 1532, o espanhol Francisco Pizarro (1478-1541) conquista o império inca e destrói a capital Cuzco.


O império Inca foi conquistado por menos de duzentos homens e vinte e sete cavalos mas também por milhares de ameríndios que se juntaram às tropas espanholas por descontentamento em relação ao tratamento dado pelo império Inca. 


Francisco Pizarro e os espanhóis que o seguiram subjugaram os Incas tanto material como culturalmente, não apenas explorando-os pelo sistema de trabalho de "mitas" para extração da prata nas minas de Potosí, como reprimindo as suas antigas tradições e conhecimentos. 


No que se refere à agricultura, por exemplo, o abandono da avançada técnica agrícola Inca acabou instalando uma persistente era de escassez de alimentos na região. Uma parte da herança cultural foi mantida, tratando-se das línguas Quíchua e Aimará, isto porque a Igreja Católica escolheu estas línguas nativas como veículo da evangelização dos Incas, daí passarem a escrevê-las com caracteres latinos e ensiná-las como jamais ocorrera no império iInca, fixando-as como as línguas mais faladas entre as dos ameríndios. Mais tarde, a exploração opressiva foi objeto de uma rebelião cujo líder Tupac Amaru (m.1572) considerado o último Inca.





[1]A amostra de cabelo é a coisa mais próxima de um diário escrito que essas múmias nos deixaram’, disse Andrew Wilson, pesquisador da universidade britânica. ‘Em seus tecidos elas nos contam como foram os meses finais de vida.

[2]  Daily Life in the Inca Empire, Michael A. Malpass, Greenwood Press, Westport, U.S.A, 1996



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