OVINOS - HISTÓRIA DA RAÇA ÎLE-DE-FRANCE

Leopoldo Costa

O Ile-de-France é o produto do cruzamento do Leicester com o Rambouillet realizado na região com o mesmo nome da raça que fica próxima a Paris. Aconteceu na década de 1830 na escola de veterinária de Alfort.
Um pouco depois, a estirpe Mauchamp do Merino foi também utilizado no desenvolvimento da raça, que originalmente era conhecida como Dishley Merino.
Em 1933 foi estabelecida a associação dos criadores da raça.
A raça é bastante difundida na França e foi introduzida na Inglaterra na década de 1970.
São animais compactos. A cara e os membros abaixo do joelho e do jarrete são livres de lã. A cara é branca com focinho róseo. Nem os machos nem as fêmeas apresentam chifres.
O Ile-de-France produz um velo fino, pesado, com altos níveis de gordura, que resulta em rendimentos baixos. O peso médio do velo é de 4 a 6 kg, com um comprimento de mecha de 7 a 8 cm.
As fêmeas apresentam altos índices de fertilidade e de prolificidade, com média de 1,40 a 1,70 cordeiros por parto. Os cordeiros são bastante precoces, apresentando ótimo ganho de peso, o que propicia a obtenção de carcaças de boa qualidade.
Foi introduzida no Brasil em 1973 e teve uma boa aceitação, em virtude de produzir lã de melhor qualidade, em relação às demais raças de carne. São animais de grande porte, com bom desenvolvimento de massa muscular nas regiões nobres (pernil, lombo e paleta).É criada nos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná.