Pesquisa de petróleo no Morro do Bofete (SP) em 1892 |
Após a compra, às suas expensas, e de algum auxílio do pai e do irmão, procurou encontrar petróleo, e, para isso, comprou uma sonda rotativa locomóvel, marca Keystone, acionada a vapor, que levou para o local, situado a mais de 30 quilômetros da estação de Conchas. Com o auxílio do técnico sondador Arthur B. Reardon, contratado nos Estados Unidos da América do Norte, realizou a primeira perfuração, alcançado 448 metros e meio de profundidade.
Contratou mais o naturalista Auguste Coloon, a 30 de abril de 1896, para realizar estudos geológicos. O alto custo da iniciativa, não retributiva, anulou sua pretensão. Outras tentativas, todas em S. Paulo, antecederam sua iniciativa, porém sem fundamento técnico-científico.
Em 29 de maio de 1871, o Comendador Ângelo Tomás do Amaral e o Dr. Antônio Cândido da Rocha obtiveram permissão para, entre outras substâncias minerais, explorarem petróleo, em Iporanga, comarca de Xiririca, no vale do Ribeira e, em 14 de agosto de 1872, aos drs. Cirino Antônio de Lemos e José Batista da Silva Gomes Barata, foi dada concessão para explorarem carvão de pedra e petróleo na comarca da Capital.
Novas autorizações foram dadas em 17 de junho de 1872, para o engenheiro Mateus Maylasky explorar carvão de pedra e petróleo nas comarcas de Sorocaba, Itapetininga e Itu e, em 30 de dezembro de 1882, para o engenheiro João Crisóstomo do Amaral Brisola, para explorar carvão de pedra, asfalto, nafta e petróleo, no município de Itapetininga. A concessão de Tito Lívio Martins tem a data de 8 de novembro de 1888.
Texto de Antonio Barreto do Amaral publicado em " Dicionário de História de São Paulo", Imprensa Oficial, Governo do Estado de São Paulo, 1960, excerto p. 357. Digitalizado, adaptado e ilustrado para ser postado por Leopoldo Costa.
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